De 27/11/2021 a 16/2/2022
Babinski, 90
exposição individual de Maciej Babinski
galeria Gravura Brasileira
A Galeria Gravura Brasileira expõe gravuras em metal recentes do artista Maciej Babinski com visitação presencial e on-line a partir de 27 de novembro de 2021.
Em comemoração aos 90 anos de Babinski, a galeria Gravura Brasileira recebe a exposição "Babinski, 90" com obras realizadas entre 2009 e 2021.
Babinski nasceu em Varsóvia em 1931 e atualmente mora em Várzea Alegre, no Cariri, sul do Ceará.
Suas gravuras são plenas de energia, o traço preenche o papel de forma labiríntica, criando espaços claustrofóbicos, ricos de imagens e personagens. Suas figuras deformadas, encantadoras e grotescas ocupam todo o espaço possível.
A dimensão reduzida das obras aumenta a pulsão energética das gravuras.
O virtuosismo técnico leva pulsação e frenesi a arte da gravura.
A proliferação de traços tortuosos e nervosos engloba paisagem e criaturas em um rendilhado cheio de eletricidade.
Babinski, 90 traz ao espectador paulistano sua arte de grande liberdade e prazer de viver.
“Babinski, 90” fica aberta ao público até o dia 12 de fevereiro de 2022 na galeria Gravura Brasileira, de terça a sexta-feira de 14 às 18h. Não é necessário agendamento. O espaço segue as recomendações das autoridades de saúde com distanciamento social, álcool em gel e uso obrigatório de máscara.
Serviço:
Exposição “Babinski, 90"
Curadoria: Maciej Babinski e Eduardo Besen
Apoio e idealização: Paulo Portella Filho
Abertura: 27 de novembro, sábado, 13h às 18h.
Exposição: de 27 de novembro de 2021 a 12 de fevereiro de 2022.
(a galeria estará fechada de 20 de dezembro de 2021 a 10 de janeiro de 2022)
Local: Galeria Gravura Brasileira
R. Ásia, 219, Cerqueira César, São Paulo, SP
f. 11.3624.0301
whatssapp: 11.99385.9655
contato@gravurabrasileira.com
Horário: terça a sexta-feira, 14h às 18h, não é necessário agendamento
Técnica: gravura em metal (água forte sobre papel)
Entrada gratuita
Sobre Maciej Babinski
Gravador, ilustrador, pintor, desenhista, professor.
Em 1940, migra com a família para a Inglaterra, por causa da Segunda Guerra Mundial, 1939-1945.
Inicia sua formação artística, tendo aulas de aquarela com o padre Raphael Williams O.S.B., que o introduz na técnica da pintura ao ar livre. Em 1949, fixa-se com a família em Montreal, Canadá, onde estuda pintura com John Goodwin Lyman, na McGill University. Além disso, tem aulas de gravura com Eldon Grier e faz cursos de desenho e pintura com Goodrich Roberts, na Art Association of Montreal.
No ateliê de Roberts, pinta paisagens, interiores e naturezas-mortas. Paralelamente aproxima-se do grupo de vanguarda Les Automatistes [Os Automatistas], reunido em torno de Paul-Émile Borduas, e expõe com eles, em 1952, no Musée des Beaux-Arts de Montréal [Museu de Belas Artes de Montreal]. Ainda na fase canadense, realiza sua primeira individual, em 1953. Nesse mesmo ano, muda-se para o Brasil, e permanece no Rio de Janeiro até 1965.
No período carioca entra em contato com Oswaldo Goeldi, Augusto Rodrigues e Darel, e participa de diversos salões e mostras coletivas. Realiza, em 1961, 24 águas-fortes para o livro Cadernos de João, de Aníbal Machado, editado pelos Cem Bibliófilos do Brasil. A galeria Selearte, em São Paulo, e a Petite Galerie, no Rio de Janeiro, abrigam suas primeiras individuais no Brasil, em 1962 e 1964, respectivamente. Em 1965 é convidado a lecionar no Instituto Central de Artes da Universidade de Brasília - ICA/UnB, da qual se afasta um ano depois em virtude de perseguições políticas. Após viver oito anos em São Paulo, de 1966 a 1974, muda-se para Minas Gerais, primeiro para Araguari e depois para Uberlândia, e vai lecionar na Universidade Federal de Uberlândia - UFU, onde fica de 1979 até 1987.
Com a anistia política é reintegrado à UnB em 1988, lá permanece até se aposentar, em 1991, quando passa a residir em Várzea Alegre, interior do Ceará.
Em 2004, é realizada a retrospectiva Babinski: 50 Anos de Brasil, no Conjunto Cultural da Caixa, em Brasília.
(fonte: Itaú Cultural)
Sobre Eduardo Besen
Eduardo Besen é arquiteto formado pela Universidade de São Paulo (USP), diretor do escritório Canto Projetos e Arquitetura e da galeria Gravura Brasileira, onde também é curador há 23 anos. Ao longo desse tempo, já realizou mais de 270 exposições, foi curador de diversas mostras, criou e produziu o festival de arte gráfica SP ESTAMPA, organizou eventos e intercâmbios entre ateliês e galerias de cidades e países diferentes e participou de feiras de arte. Além disso, é palestrante e frequentou o curso de gravuras do MAM-SP por três anos, onde conheceu e se encantou com as possibilidades técnicas e poéticas da gravura.
Sobre a Galeria Gravura Brasileira
A galeria Gravura Brasileira foi fundada em 1998 com a proposta pioneira de ser um centro de divulgação e valorização da arte da gravura. Nosso trabalho é focado na realização de exposições, conversas com artistas, lançamentos de livros de artista e álbuns de gravuras e intercâmbio com ateliês de todo o Brasil e exterior. Somos um centro de referência para as artes da gravura no país e recebemos a visita de estudantes, curadores e colecionadores de todo o mundo para conhecer nosso acervo que retrata os cem anos da história da gravura no Brasil, de Goeldi aos contemporâneos. A Galeria realiza exposições anuais, participa em Feiras de Arte e realiza o SP Estampa, festival de artes anual com exposições, workshops, oficinas e palestras.
Galeria Gravura Brasileira
rua Ásia, 219, Cerqueira Cesar
f.11.3624.0301, São Paulo, SP, Brasil
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