Gravura Brasileira

Margot Delgado e Maria Villares

Margot Delgado e Maria Villares

De 8/8/2006 a 9/9/2006

Obras

Imprensa

Press Release

MARGOT DELGADO E MARIA VILLARES
gravuras e objetos

Exposição com trabalhos produzidos em 2005 e 2006 de Margot Delgado e Maria Villares.
Maria Villares vai expor uma série de objetos tecidos em plástico transparente. Esta série tem o nome de Nexus que em latim significa nó, laço. São obras q remetem ao gesto feminino de tecer, à Penélope que tecia enquanto esperava por seu amado. São como teias ou armaduras que envolvem, mas não prendem.

Destes objetos nasceram gravuras. No papel os riscos de tinta desenham laços e nós. São garranchos que deixam passar a luz repetindo o efeito de positivo e negativo dos objetos e que é próprio da arte da gravura...

Já Margot Delgado vai mostrar gravuras em metal extremamente delicadas. São imagens que nascem de cadernos de anotações, de diários e de aquarelas da artista, plenas de transparências e sutilezas.

São gravuras impressas em papel japonês muito fino que fica enrugado como uma pele.
Além das obras em papel a artista mostra pinturas com têmpera sobre caseína e uma matriz de cobre onde o papel muito fino que era usado na impressão colou na placa e se incorporou a ela formando um objeto....

Segundo a crítica Vera d´Horta, que escreveu os textos para o catálogo da exposição, são obras que tratam das marcas e da passagem do tempo.


As Transparências de MARGOT

Margot Delgado percorre, desenvolta, seu universo de transparências, como se atravessasse distraída um labirinto infinito, com paredes feitas de véus e papéis finíssimos. Essa vivência sutil de espaço e liberdade, é tocada, no entanto, pelo limite severo do Tempo. A obra de Margot é marcada  por esse movimento pendular - leveza de espírito de um lado e presença da História de outro. A visita a seu ateliê traz a experiência de um mundo em suspenso, de atmosfera inapreensível, impalpável. É da natureza de seus trabalhos serem fugidios, escapar de qualquer prisão, não se fixar em lugar algum. Como se tivessem vida própria, eles parecem deslizar da mesa para a mapoteca, escorregar das gavetas para o chão, e alçar vôo do piso para a prensa. Tudo começa com uma flor, uma flor sobre a mesa, quase murcha. O corpo em concha,  semiaberto, as pétalas carnudas começando a amarelar. No caderno de desenho, de folhas transparentes como as de papel vegetal, a flor se instala. Sobre uma base de caseína branca, ela é coreografada em traços suaves de carvão, as formas arredondadas voltando-se sobre si mesmas. Na terceira página do caderno, a flor já virou abraço. Pernas e braços se abrem, como pétalas, e o enlace dos corpos, nos desenhos seguintes, vai se transmutando novamente em flor. Desses desenhos, ela isolou as linhas principais e levou essas sínteses para a matriz de cobre. As gravuras foram impressas num papel japonês muito fino, de textura enrugada, tal qual uma pele. Às vezes a matriz é impressa mais de uma vez, invertida, no mesmo suporte. Outras vezes, duas matrizes diferentes transferem essas grafias suaves para uma única gravura, de um lado e de outro do papel pele. As velaturas, transparências e sobreposições exploradas nos desenhos e gravuras pedem a concentração do olhar, que é chamado a atravessar essas brumas intrigantes para atingir as inscrições deixadas nesses planos virtuais. Outro trabalho, em três tempos, parte de uma pequena aquarela, cujo ramo de florinhas de um azul violeta parece ter sido soprado por leve viração. Na primeira folha desse tríptico, Margot espalhou sobre o acetato fiapos azuis, como se as pequenas flores da aquarela tivessem se desprendido do papel e para ali migrado. Na segunda e na terceira faixas do mesmo trabalho, ela pinta, com têmpera sobre caseína, as flores azuis, rarefeitas ou concentradas, semiveladas pelas camadas sobrepostas do suporte. Mais adiante, ela grava na placa de cobre um poema seu – “quando o papel / é uma pele a flor / seca seca / circunflexa / sobre si mesma”. Enquanto retirava da matriz entintada as palavras invertidas da poesia, teimando com a resistência do papel, ela percebeu que o poema se realizava ali, e interrompeu o gesto. O resultado é um objeto circunflexo, testemunha do processo e do poder das palavras. As imagens de Margot têm uma idade, não são frescas, não são novas, elas têm uma vida pregressa, como a flor. São intuições difusas, invertebradas, pequenas janelas de luz e memória, migrações que nos surpreendem porque, enquanto viajam, tocam em áreas que só são atingidas pela música do silêncio, por essa perplexidade que só o tempo interno e a poesia conseguem despertar. Mesmo as imagens que foram feitas ontem, carregam um tempo de vida afetivo, parecem saídas das páginas de um diário antigo, que o vento abriu ao acaso.
Vera d’Horta
Julho 2006


Os nexos de MARIA

A fabricação da existência e seus limites sempre interessaram a Maria Villares. Ela tem observado o metabolismo interno das formas, em busca de entendimento  dos processos marginais. O esqueleto dos seres naturais, visível nas radiografias, o desenho dos gravetos apanhados na praia, a estrutura irradiada da teia da aranha, tudo isso vem sugerindo caminhos a seguir. Quando ela dissecou a maçã em lâminas, foi para seguir de perto a sua morte, a perda dos fluidos, examinar os resíduos, as peles secas se tornando couraças. Depois percebeu que suas metades traziam evidentes sugestões embrionárias, a vida se apresentando novamente. Sementes, casulos, fetos são referências de natureza uterina que há algum tempo habitam seus trabalhos. Na peça de cerâmica presente nesta exposição, a pedra no meio da água une a mimesis da gestação à sugestão delicada do ikebana. Em obras mais recentes, ela continua a radiografar essa construção dos significados. O processo é igual àquele percorrido por quem tem as palavras, antes das idéias. E são as palavras que se enredam para construir um sentido que não se sabe bem de onde vem. O gesto feminino, antigo e eterno, de tecer e envolver, proteger e enredar, surge ampliado nestas obras. Grandes agulhas e o movimento repetido das mãos foram construindo, com fios de plástico transparente, malhas que não são para vestir. Quando o trabalho se avolumou, seu peso sobre o ventre a levou às lágrimas. Nascia um sentido. Ela viveu o interior desse processo voltada para o ritmo cadenciado dos dedos, como Penélope, que fez uma aliança com o tempo infinito da espera. Não por acaso, Maria deu a esta série o nome de Nexus e a genealogia dos vocábulos é reveladora. No Latim, nexus é nó, laço. Daí, ligação, vínculo, união. O conjunto dos nós constrói a trama, que se apresenta como corpo lasso, mas que também é cota, armadura que respira. Resultaram estruturas rarefeitas e solitárias, de construção imperfeita, que exibem todos os acidentes de fabricação. Meio tricô, meio teia, seus corpos vazados lançam sombras no espaço, e essas projeções são como gravuras móveis.  Parece quase natural que as tramas caminhassem a seguir para a superfície do papel, primeiro em forma de desenho, depois como gravura. Os riscos de tinta reescrevem, com dramaticidade contida, o enredo dessas agonias silenciosas, e o vaivém dos laços resulta numa sorte de escrita espelhada. Os aparentes garranchos dos desenhos esgarçam as tramas, criam voragens, abrem espaços para a luz. Na gravura, positivo e negativo se espelham novamente, desdobrando suas imagens. E nessas seqüências ampliadas, o que menos interessa é a perfeição, mas o mapeamento afetivo do tecido e do processo. E vale lembrar Aristóteles quando disse que os ofícios manuais completam o que a natureza não terminou.
Vera d’Horta
Julho 2006



Abertura: 08 de agosto, terça-feira, 19h00
Exposição: 09 de agosto a 09 de setembro de 2006.
Local: GRAVURA BRASILEIRA
Rua Fradique Coutinho, 953, Vila Madalena, ao lado da livraria da Vila

 



MARGOT  DELGADO-curriculo


FORMAÇÃO EM ARTES PLÁSTICAS

1970     Faculdade de Belas Artes de São Paulo
    Curso de Licenciatura em Desenho e Plástica - 1º Ano
1974/77    Escola de Comunicação e Artes da Universidade de São Paulo
    Atelier de Gravura com Evandro Carlos Jardim - Aluna convidada.
1975    Curso de Monitores da Fundação da Bienal de São Paulo
   Curso de Aquarela com Ubirajara Ribeiro
1976/77    Fundação Armando Álvares Penteado
    Atelier de Gravura com Evandro Carlos Jardim
1976    Fundação Armando Alvares Penteado
    Curso de Desenho com Alice Prado e José Resende
1991/92    Escola de Comunicação e Artes da Universidade de São Paulo
    Desenho da Paisagem e Figura Humana com Evandro Carlos Jardim - Ouvinte.
1993/94    Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo
    Atelier de Gravura Francesc Domingues com Evandro Carlos Jardim
1996    SENAC - Curso de Suprimento / Aperfeiçoamento Workshop: “Ocupação”....José Resende
1998    Curso de História da Arte com Rodrigo Naves
1998    Museu de Arte de São Paulo
    Curso de História da Arte - Giotto com Luis Martins
1999    SESC Pompéia
    Arte em Movimento - Pintura com Manuel Fernandes



EXPOSIÇÕES INDIVIDUAIS

2006    Galeria Gravura Brasileira
    “Transparências” – Gravura e Desenho.
1999    Galeria Espaço Azul
    “O Rosto Humano” - Óleo em bastão.
1999    Livraria Cultura
    “Objetos Flamejantes” – Cera
1994    Museu de Arte Contemporânea de São Paulo
    Atelier de Gravura Francesc Domingo
    “Prova de Artista”  - Desenho, gravura, aquarela e pintura.
1989    Paulo Figueiredo Galeria de Arte
    “Ar e Luz” – Instalação
1988    Temple University - Interamerican Studies Center
    Gravuras
1988    University of Pennsylvania - Art Department
    Gravuras
1988    Brazilian American Cultural Institute - Washington DC.
    Gravuras e Aquarelas
1986    Galeria do Sol - São José dos Campos
    Aquarelas
1985    Paulo Figueiredo Galeria de Arte
    “Memória e Invenção” - Gravuras e Aquarelas
1977    Galeria Seta
    “A máquina de Costura” - Desenho e Gravura


PRINCIPAIS EXPOSIÇÕES COLETIVAS

2006           Nuremberg – Alemanha
                  Biblioteca Municipal - Photoetchings
2005           Universidade da Amazônia
                  Décimo Primeiro Salão Unama de Pequenos Formatos
                  Gravura
2003    A Gravura Brasileira
Cadernos de Artista
Projeto Lambe-Lambe - Arte na Cidade
Xilogravura e Poesia
Faculdade Santa Marcelina
    Primeira Quadrienal de Aquarelas
Corredorgaleria
Dezembro 03
Múltiplos – técnica mista

1995    Salão Paulista de Aquarela da Faculdade Santa Marcelina
    Desenhos e Aquarelas
1993    Salão Paulista de Aquarela da Faculdade Santa Marcelina
    Artista convidada - Instalação
1990    XV Salão de Arte Contemporânea de Ribeirão Preto
    Instalação
1987    Fundação Bienal de São Paulo
    Trama do Gosto - Desenho e Tempêra
1986    Del Bello Gallery - Toronto, Canadá
    Gravura
1981    Museu de Arte Contemporânea de São Paulo
    Gravura Jovem
1980    I Salão Paulista de Artes Plásticas e Visuais
    Aquarela

1979    27 Gravadores Brasileiros Mendonza, Argentina
1979    Coletiva na Galeria Tenda
    Aquarelas
1979    XVIII Prêmio Internacional de Dibuix Joan Miró - Barcelona
    Desenho

1978    XI Salão de Arte Contemporânea de Piracicaba
    Desenho
1977    I Concurso Nacional de Artes Plásticas do Rio de Janeiro
    Gravura
1976    III Concurso Nacional de Goiânia
    Gravura
1976    VII Salão Paulista de Arte Contemporânea
    Desenho
1975    VIII Salão Oficial de Arte Contemporânea de Piracicaba
    Gravura e Desenho
1975    VIII Salão Nacional de Arte Contemporânea de São Caetano
1970    Galeria Seta
    Desenhos


FIGURINOS

1992    Teatro Sérgio Cardoso
    Prêmio da Fundação Vitae para Luiz Arrieta, figurino para I, II, III
1990    Ady Addor Companhia de Dança
    Palhaços - Coreógrafo Luiz Arrieta
1990    Ballet da Cidade de São Paulo
    Ausência - Coreógrafo Luiz Arrieta
   



PALESTRAS

2004    Apresentação - catálogo de exposição de objetos de
Carolina Whitaker - “Maravilhar-se”
1999    Galeria Espaço Azul
    Palestra sobre “O Retrato”
1988    Temple University - Interamerican Studies Center
    Palestra sobre a História da Gravura Brasileira Contemporânea
1988    University of Pennsylvania - Art Department
    Palestra sobre a História da Gravura Brasileira Contemporânea
    Visita e discussão das obras nos ateliers dos estudantes.



PRÊMIOS

1990    XV Salão de Arte Contemporânea de Ribeirão Preto - Prêmio Cidade
1978    XV Salão de Arte Contemporânea de Piracicaba - Aquisição



COLEÇÕES

Casa das Artes de Piracicaba
Casa das Artes de Ribeirão Preto
Brazilian American Cultural Institute
Pinacoteca do Estado de São Paulo
Particulares
Museu de Arte do Estado do Pará



REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
2006    Vera d’Horta
“Transparências de Margot”
2004    Pedro Bresciane
Catálogo de exposição na Gravura Brasileira
1999    Marcus Vinicius
Exposição “O Rosto Humano”
1994    Regina Dutra Ferreira da Silva
    “De Arte e de Alma” - Apresentação exposição MAC
    Luiz Armando Bagolin
    “Réverie au revers”
1989    Mariângela Alves de Lima
    Catálogo de exposição “Luz - Ar”
1988    José Neistein
    Catálogo de exposição na Art Gallery Brazilian American Cultural Institute - Washington DC
1985    Regina Stella Fonseca de Moraes
    Catálogo de exposição “Memória e Invenção”
    Jacob Klintovitz
    Crítica para o jornal “O Estado de São Paulo”
1981    Jacob Klintovitz
    Em texto crítico para o jornal “O Estado de São Paulo”
1979    Ivo Mesquita
    Texto de exposição na Galeria Tenda
1977    Carlos Von Schmidt
    Texto do catálogo da exposição “A Máquina de Costura”
1976    Sheila Leirner
    In Texto sobre Salão Paulista de Arte Contemporânea em “O Estado de São Paulo”
1970    Mário Schemberg
    In “Boletim Seta”





Maria Villares-currículo


Main Group Exhibitions
2007    Arte BA – Galeria Caja de Arte – B. Aires – Argentina
Empreintes – Blauzac – City Hall - France
    Zig Zag - Atica – Galeria de Arte – Buenos Aires - Argentina
    SP Arte – Galeria Berenice Arvani – São Paulo - SP
2006    Zig Zag – Galeria Berenice Arvani – São Paulo – SP
L’Art Roman vu du Bresil – Anzy le Duc - France
II Bienal Internacional Ceará de Gravura – Fortaleza – CE
Projeto Câmara Lenta – Galeria Vicente Leite – Fortaleza - CE
2005    O Traço – Grifo Galeria de Arte – São Paulo - SP
    Zeitlupe – Camera lenta – Nürnberg – Germany
Transparente Emoção – SESC Ribeirão Preto – SP
2004    Atelier Centro São Paulo – SP
Encontros – Gal. Gravura Brasileira - SP
    La Collecte Internationale – Gal. Gravura Brasileira – SP
    Uma viagem de 450 anos – SESC Pompéia – SP
    X Salão UNAMA – Pequenos Formatos – Belém – PA
2003    Lugar de Encontros – Espaço de Artes UNICID – SP
I Quadrienal Internacional de Aquarela – FASM – São Paulo – SP
Projeto Lambe-Lambe – Atelier Piratininga – São Paulo – SP
Palmo Quadrado – Associação Alumni – São Paulo – SP
       2002    Quase Desenho – Adriana Penteado Arte Contemporânea - SP
2000    The Invisible Body – SESC – Vila Mariana - SP
    The Invisible Body  II – UNICID Showroom – SP
1999       UNAMA Show – Small Shapes – Belém – PA
The Paper s Role – UNICID Showroom – SP
1998    Crossing the Borders – Geis Showroom – Nurnberg - Germany
    IV UNAMA Show – Small Shapes – Belém – PA
1996    The Reverse of the Reverse – Paço das Artes – Secretaria do Est de Cultura  - SP
    Watercolors – México Brazil  - 96 – Watercolors National Museum – México – DC
    XXV Bunkyo Visual Arts Show – SP
1995    Art For Less – Trilha Contemporary Art - SP
5th  Santos Biennial de Santos, Visual Arts - SP
50 Years since Hiroshima, SESC Pompéia - SP
Visual Substances, Mokiti Okada Foundation- SP
Painting, Music & Literature in Brazil, Wegmarken, Bellevue Galery - Berlin - Germany
23rd  Contemporary Annual Art Exhibition - Santo André - SP
1992    17th Contemporary Annual Art Exhibition – Ribeirão Preto - SP
1991    Tridimensional Forms, Museum of Modern Art – SP
Paço das Artes – Collagraphs – SP
Art Seven Annual Exhibition – Curitiba – PR
1989    Our Choice Gallery – Works on paper - São Paulo
81-89- Pottery: Toki Gallery; FAAP; Brazilian Society of Japanese Culture and others.

Solo Exhibitions
2006  Gravura Brasileira – São Paulo - SP
2004    Galeria UNAMA – Sobre Papel – Belém - PA
2001   Nara Roesler Gallery – Papers: 1998 – 2001.
           Culture State Ministry Hall – Curitiba - PR
1999    Nara Roesler Gallery – SP
1997    Brazilian - American Cultural Institute, Washington DC - USA.
1996    Bayer Industries  Showroom  SP
1995    Santo André Town Hall  - Driftwood - SP
1994    Nara Roesler Gallery – SP

Artistic renditions
2003    Painel no Atrium da Torre Oeste do Centro Empresarial Nações Unidas – CENU –
São Paulo - SP
1998    Painel de fachada do edifício do Tropical Planalto Hotel / Mural on facade of the Tropical    Planalto Hotel – Procentro – PMSP – Av. Casper Líbero, 117 – SP
1992    Projeto e execução de escultura / design and execution of sculpture – Trophy for chamber music contests at Faculdade Santa Marcelina – SP

Awards
2003    1th  Quadrienal Internacional de Aquarela – FASM – São Paulo - SP
1996    25th Bunkyo Annual Art Exhibition - Brazilian Society of Japanese Culture - São Paulo Gold Medal
1993    27th Contemporary Annual Art Exhibition, Ribeirão Preto - São Paulo
           First Prize
1991    Art Seven Annual – Exhibition - Curitiba,  Paraná
           First Prize - Sculpture

Collections
2007    MAM – Moden Art  Museum  – São Paulo - SP
2006     Municipal Library  Mário de Andrade – São Paulo – SP
    Contemporary Art Museum Dragão do Mar Center – Fortaleza - CE
Pará Federal University  Museum  - Pará  - Belém
2005     Museum Afrobrasil – Secretaria Municiapal da Cultura – São Paulo - SP
2004    Museum of Latin American Art  MoLAA , Long Beach,CA  -USA
    2001    Novo Museum – Curitiba - PR
2000    Itaú Cultural Center  – São Paulo – SP
1999    Pinacoteca do Estado de São Paulo – SP
1997    Brazilian-American Cultural Institute, D.C., USA
1995    Kobe Museum, Japan
1994    Ribeirão Preto City Hall – São Paulo
1991    Gazeta do Povo Newspaper – Curitiba - PR







 

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